segunda-feira, 18 de março de 2013

Militares da PM sobem o Morro da Serra

Os bailes Funk já são notórios por sua permissividade e consequências sempre desastrosas.

O que o leitor acha de um ambiente em que as meninas já vão com roupas "próprias" para serem apalpadas, ou mesmo consumarem em sua totalidade o ato máximo de prazer do ser humano, com um elemento que as faz se sentirem mais em evidência frente ao seu grupo: o fato de fazerem isto em público ?

Esta é a realidade de algumas "comunidades". A "emulação de um estrelismo", que faz com que, em alguns estacionamentos, ou lava-jatos, as meninas dancem com saias ou shorts bem curtos ao embalo de aparelhos de som ligados ao máximo volume, o Funk.

Mas isto ainda não é tudo, os bailes Funks dos morros são propícios ao acerto de desavenças entre grupos rivais. Foi isto que disparou a confusão na noite deste domingo (17/03/2013). Doze pessoas ficaram feridas ou morreram, quando um grupo em quatro motocicletas efetuou disparos em alvos na festa.

Ocupação

A consequência imediata foi a ocupação do morro pela PM, representada por policiais comuns e pelo grupamento do GATE. E como consequência do "estado de sítio", um menor foi baleado, por estar de "atalaia" para o tráfico.

No Morro cujos códigos silenciosos de cooperação e sobrevivência, não existem inocentes. E não é por dinheiro que alguns moradores não se mudam. Ou é devido ao "amor" ao local de nascença, ou pela comodidade que a proteção dos chefes do tráfico proporcionam. Tanto que os aluguéis de barracões no morro se comparam aos aluguéis de muitas áreas boas de Belo Horizonte. A localização geográfica da Serra também é um argumento indiscutível para que os moradores prefiram continuar morando ali. É perto de tudo, inclusive das moradias nas quais prestam serviços.

A isto se junta algo no mínimo patético: o teatro dos moradores, a simulação. Membros do tráfico atiram em alguém que esteja na linha de tiro da Polícia, para começar o "escarcel" que pretende desmoralizar os policiais, e forçar a sua saída. E qualquer um serve, de preferência um menor, para que se provoque maior comoção. Depois é só somar a imprensa, e o teatro está completo. E sob as mesmas ordens dos chefões, moradores costumam descer o morro e queimar pneus para protestar contra a Polícia no Rio de Janeiro.

Conclusão

O ambiente de Governo Paralelo das favelas precisa ser desfeito, pois propicia a ideia de uma área geográfica fora da lei, com regulamentos próprios, economia própria, cultura própria, e polícia própria, em milícias que já se formaram silenciosamente, com modelos importados da "Cidade Maravilhosa".


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